Ngunza: O DJ que leva a cultura africana além-fronteiras

De nacionalidade angolana, DJ Ngunza reside em França, mais propriamente na cidade de Estrasburgo. A “cimentar” uma carreira de sucesso a nível internacional, Ngunza tem como premissa, eleva e levar a cultura africana, por meio da música e para tal, conta com o suporte de outros artistas africanos.

O também promotor de eventos, profissionalizou-se em 2010 e actualmente, tendo já passado por palcos de Angola, França, Alemanha, Holanda, Portugal e Cabo-Verde, objectiva o lançamento do álbum e trabalhar com outros artistas que o inspiram, dentre eles: Dj Khaled, Timbaland, Usher,Nelly, P.diddy DJ Znobia DJ Malvado, SSP, Djeff Afrozila.

Quando e como surge a vontade de ser DJ?
A vontade de ser DJ surgiu num momento que não havia nenhum DJ angolano na cidade onde resido (Strasbourg, França), visto que muitas das vezes realizavam-se convívios angolanos e precisávamos de relembrar a nossa música e não havia quem tocava, e dai me lancei.

Lembra onde tocou pela primeira vez, e quais as condições técnicas que tinha?
A primeira vez que eu toquei foi em um aniversário em casa (Strasbourg, França), as condições técnicas eram as mais básicas nesse caso um computador e as colunas de casa.

Foi a partir deste momento que decidiu profissionalizar-se?
Não foi no momento em que decidi me tornar profissional, mas sim depois de 3 anos quando tive o convite para tocar na melhor discoteca da altura na cidade onde eu resido.

Está associado a alguma produtora?
Na altura não estava associado a nenhuma produtora, mas desde 2012 estou associado a Ango Sound produtora na qual eu criei.

Quais as vantagens de ser representado por uma produtora?
No princípio a Ango Sound facilitava para as contratações unicamente, mas actualmente como tenho uma equipa ela ajuda na organização de trabalha, na elaboração de projectos, nos planos de marketing, etc. E o grupo Chiado com o qual assinei um contrato, ajuda na distribuição e na promoção dos meus trabalhos.

A lista de países por onde já actuou, é extensa, já se considera um DJ de sucesso?
Ainda não me considero um Dj de sucesso, mas espero me tornar a lista já conta com 6 países como: Angola, Alemanha, Cabo Verde, França, Holanda e Portugal.

Objectiva levar a cultura africana além fronteiras, considera estar a concretizar?
Considero estar a alcançar o objectivo e tenho feito através dos eventos que organizo, nas festas onde toco principalmente a cultura angolana.

De que formas o tem feito?
Nos eventos na qual participo ou organizo procuro a convidar artistas, grupos de dança e mesmo outros Dj’s africanos para elevar o nome da cultura, com isso tenho contacto com alguns artistas africanos.

Há quanto tempo não toca em Angola?
Não toco em Angola já há um bom tempo.

Considera que já tem o seu fiel público angolano?
Sim considero que já tenho um público fiel angolano, mas não exactamente residentes em Angola visto que resido em França e a maior parte das vezes toco em países vizinhos e para público angolano, sem esquecer do público europeu.

Actualmente quais os maiores desafios que enfrenta para firmar a carreira internacional?
Estando eu a começar sinto que os desafios são grandes, e espero poder vencê-los:
1°- Tocar nos maiores festivais a nível do mundo;
2°- Crescer mais na minha carreira como Dj e produtor;
3° – Poder fazer participações com grandes ícones da música e com os meus ídolos (como Dj Khaled, Puff Daddy, Dj Djeff, Dj Znobia, Dj Malvados e SSP).

Além de Dj, também coreografa, produz e compõe. Onde se sente melhor?
Eu sinto-me melhor como Dj e produtor porque são os ramos na qual estou mais focado actualmente.

Depois do lançamento do single “Meu DJ”, quais serão os próximos projectos?
Os próximos projectos musicais serão: o lançamento da minha primeira Ep e posteriormente o lançamento de um álbum. E apostar mais na minha carreira nacional e internacional.