A cantora colocou, na última sexta-feira (19), um novo álbum no mercado intitulado ” 30 “, que já se tornou no álbum mais vendido do ano nos Estados Unidos, três dias após o seu lançamento, o que dá à artista azos para se considerar ‘última da sua espécie’.
O seu terceiro trabalho também vendeu bem no Reino Unido, com 167 mil cópias. Enquanto isso, Adele segue em campanhas pelas rádios, tvs e jornais.
Numa entrevista à rádio canadiana CBC, confrontada com um tweet de Drake, que se referia a ela como “melhores amigos”, Adele afirmou que tanto ela como Drake constituem “uma espécie em vias de extinção”, dentro da indústria musical.
“Eu e o Drake somos uma espécie em vias de extinção. Antigamente havia 10 como nós. Acho que não voltará a haver assim tantos como nós no topo”, disse.
“Chegámos antes do streaming, chegámos antes das maluqueiras das redes sociais, do ‘tens 5 minutos para nos entreteres, caso contrário desaparece daqui’. Somos da velha escola da indústria, que crescemos a ver e a aspirar”, continuou.
As novas métricas mostram que nas vendas de discos de vinil, CDs, downloads e streaming, o trabalho vendeu mais de 575 mil cópias no seu país, ultrapassando Evermore, de Taylor Swift, lançado em dezembro de 2020 e que vendeu 462 mil cópias neste ano.
Na lista, divulgada segunda-feira, o álbum superou as vendas somadas do Top 40, (também com a métrica que combina os números de streaming). No entanto, o álbum ainda não é o mais vendido do ano no Reino Unido, perdendo para Sour, de Olivia Rodrigo, com 320 mil cópias.