O vídeo amador que registou a morte de George Floyd desencadeou uma série de revoltas por todos os Estados Unidos, com repercussões em outras partes do mundo e foi captado por uma adolescente de 17 anos.
De nome Darnella Frazier, a jovem tinha apenas 17 quando sacou o telefone para gravar o fatídico episódio, que culminou com a morte por sufocamento, e posterior condenação do seu autor, Derek Chauvin.
Esta sexta-feira, a jovem foi reconhecida com a mais alta distinção de jornalismo no mundo. A menção especial concedida a Minneapolis Star-Tribune o Pulitzer por suas reportagens sobre a morte de Floyd e suas consequências.

De acordo com a organização do Prémio Pulitzer, a história de Floyd, em particular, destacou não apenas o papel essencial dos jornalistas, mas a crescente importância dos cidadãos comuns.
“Queremos observar que o conselho concedeu uma menção especial a Darnella Frazier, a testemunha adolescente que filmou e postou o vídeo transformador que sacudiu os espectadores e gerou protestos contra a brutalidade policial em todo o mundo.”, refere.
Passado um ano após o incidente, a jovem, agora já com 18, lembrou que, embora tenha sido uma experiência traumática de mudança de vida, sentia-se orgulhosa de si mesma. “Se não fosse pelo meu vídeo, o mundo não teria conhecido a verdade”.