O grupo Army Squad revelou à Carga que o apresentador e antigo radialista do RC criou a rubrica “Plagiomoto” no seu programa para manchar a imagem do quarteto de Hip Hop, inclusive “instruía” os comentadores para darem explicações descontextualizadas sobre o plágio.
O gupo esteve recentemente no podcast da revista e fez um recuo no tempo, recordando que a desavença entre Miguel Neto e D-one, Sandocan, Man Killa e DJ EC começou após o carismático radialista ter proposto ao conjunto realizar um espetáculo no Karl Marx para homenageá-los. As coisas não correram conforme se esperava e aí instalou – se o mal-estar, que deixou sequelas até os dias actuais.
“Eu acho que os organizadores do show emocionaram-se. Punham artistas atrás de artistas a actuarem e o pessoal estava aí há um bom tempo. Na qualidade de donos do show, que era a Army, nós dissemos que queríamos já cantar e eles disseram para esperar mais… Para já o cachet que se acertou não foi concluído… então, nós metemos uma barra e dissemos que, se esse wi cantar antes de nós, nós já não cantamos mais”, começou por recordar Sandocan.
Os músicos contam que depois das trocas de palavras, Miguel Neto deixa o camarim, sobiu ao palco disse ao público que a Army estava com birra e já não ia mais cantar. Depois do discurso do apresentador, a plateia começou a partir as cadeiras, deslocou – se ao camarim e começou a bater na porta violentament. Com a esposa grávida ao lado, Sandocan não sabia o que fazer, graças a intervenção de Riquinho, que chamou a polícia para escoltar o grupo.
Durante a longa entrevista, disponível no Youtube “Carga Magazine”, Man Killa, Sandocan e D-one revelaram, entre outros assuntos, que depois do incidente, Miguel Neto criou o Plagiomoto, eubrica que passava de domingo a domingo a falar mal do grupo.
” (…) O Miguel Neto não curtiu, ele inventou mesmo o Plagiomoto foi por causa da Army. Aquilo foi 3 ou 4 meses só a falar da Army. Sem ele dar por si, deu-nos ainda mais base”, corroborou Sandocan com D-one. Veja a entrevista: