A boa-nova chegou pelas redes sociais da cantora, onde através de uma publicação, fez saber que vai usar a habilidade da costura para contribuir com a iniciativa da Soba Store, que consiste em distribuir gratuitamente máscaras aos servidores públicos essenciais.
Aline Frazão acaba de juntar o útil ao agradável, ao usar o seu mais recente hobby para ajudar o próximo, numa fase de recessão e distanciamento. A artista que começou a costurar no início do ano, reforça assim a campanha que visa produzir mil máscaras de pano reutilizáveis em 20 dias para oferecer.
O projecto assinado pela Soba Store objectiva o uso correcto e seguro das máscaras, além de distribuir gratuitamente máscaras de pano pelos servidores públicos essenciais, funcionários de supermercados, motoristas de transportes públicos, empresas de entrega ao domicílio e outros serviços actualmente em funcionamento.
A par disto, os mentores da acção, disponibilizaram no site um leque de informações para esclarecer e informar que o uso massificado de máscaras na vida pública pode ser crucial na prevenção da Covid-19. Se sabe costurar ou quer ajudar, clica na hashtag #1000Máscaras20Dias.

Fundação Arte e Cultura vai produzir máscaras de protecção para as famílias desfavorecidas da Ilha de Luanda
A Fundação Arte e Cultura, através do seu projecto “Costura para Todos”, vai produzir máscaras para as famílias desfavorecidas da Ilha de Luanda, como forma de diminuir a pressão da Covid-19 sobre o já elevado custo de vida que têm de enfrentar. A distribuição das máscaras contará com a parceria da administração comunal, que vai disponibilizar um técnico de saúde para ajudar a passar a mensagem sobre a doença.
“Mais do que distribuirmos as máscaras às famílias desfavorecidas, queremos informá-las sobre esta doença, a Covid-19, principalmente sobre o modo como a máscara deve ser usada e outros cuidados a ter para evitar a contaminação. De referir que o projecto “Costura para Todos”, da Fundação Arte e Cultura, está voltado para a formação em empreendedorismo de mulheres dedicadas, na sua maioria, ao trabalho doméstico na Ilha de Luanda. É este projecto que vamos accionar para produzirmos as máscaras”, diz o director para área Social da Fundação, Xavier Narciso.

A Fundação tem criadas todas as condições para que as pessoas possam, a partir de casa, produzir as máscaras. Para o efeito estarão disponíveis dois profissionais, cada um deles com uma máquina de corte e costura e as matérias primas necessárias para facilitar o trabalho. A previsão é começar os primeiros ensaios na próxima semana com uma margem de atendimento de 200 famílias. A produção das máscaras será encabeçada pelo professor de Corte e Costura do Centro da Fundação, Kuzolo Kuanzambi Samuel, “Tchoboli”.