Aos prantos, a cantora brasileira contou, pela primeira vez, que foi vítima de estupro, quando era adolescente. E foi em consequência do acto que surgiu o seu nome “Anitta”.
A artista conta ainda que durante muitos anos conviveu com o drama, por achar que a culpa era sua, pois, foi ela quem sugeriu ao agressor sexual que se isolassem para um local a escolha deste, por medo de que fosse acontecer o pior.
“Quando eu tinha 14 para 15 anos, conheci uma pessoa. Eu tinha medo dele, ele era autoritário comigo, falava de forma autoritária. Eu era diferente quando eu era adolescente, não era como eu sou hoje em dia “. Em lágrimas, Anitta continua o relato:
“Quando eu cheguei lá, eu percebo que não era certo fazer aquilo por medo e eu falei que não queria mais. Mas ele não fala. Ele não falou nada. Ele só seguiu fazendo o que queria fazer. Quando ele acabou, saiu, foi abrir uma cerveja e eu fiquei olhando para cama cheia de sangue ”, relata.
A revelação da estrela brasileira foi feita durante o primeiro episódio da série documental “Anitta: Made In Honório”, que estreou na madrugada desta quarta-feira (16), na Netflix.
Na sessão, Anitta revela que não tinha coragem de expor isso, por recear que as pessoas fossem dizer: como ela pode ter sofrido isso e hoje é tão sexual, é tão aberta, fazer coisa tanta”.
“Ele estava muito nervoso, muito estressado. Eu estava com bastante medo das reações dele e eu acabei perguntando se ele queria ir pra um lugar só nós dois. Rapidamente, na mesma hora, ele parou o estresse dele e perguntou se eu tinha certeza. Eu falei que sim. “, desabafa.
Para superar o abuso, Larissa (nome verdadeiro da artista) criou a personagem Anitta. “P’ra todos vocês que se perguntam de onde nasceu a Anitta. Nasceu daí. Da vontade e necessidade de ser uma mulher corajosa, que nunca ninguém poderia machucar, que nunca ninguém poderia fazer chorar, magoar. Que sempre teve uma saída para tudo. Foi daí. Eu criei esse personagem aí “.