Sabe-se que a cantora vive há 13 anos sob custódia do pai e que Britney vem tentando se livrar disso. Ontem, o caso à ribalta com a primeira das audiências, dias depois da estreia de um documentário sobre a artista.
Para entender bem o que está realmente a se passar com a cantora e seu pai, é preciso recuar ao ano 2007, quando Spears se tornou notícia ao ser fotografada careca e, dias depois, agredir os paparazzi. Devido às atitudes, a cantora foi rotulada pela media de “tresloucada” e “uma estrela em declínio”.
A partir daí, Spears vinha sendo atingida por um conjunto de emoções: perdeu a tia; passava por um processo de divórcio e brigava pela guarda dos dois filhos. Em 2008 foram relatados episódios sobre internações em centros de reabilitações e tentativa de suicídio. Assim, o pai conseguiu a sua cauleta, controlando vida e o dinheiro da cantora. Por alguns períodos, ela não podia nem sair de casa sozinha ou mesmo se encontrar com os filhos.
A novela durou até 2019, quando o mesmo teve problemas de saúde. Com a “vaga” de tutor aberta, a mãe de Brurney (com quem sempre teve um relacionamento conturbado), reapareceu querendo cuidar dos bens financeiros da filha e entrou com uma ação para assumir a tal posição.
Após mais de uma década, a cantora abriu uma acção judicial contra o pai, pedindo a remoção total da custódia e é esta acção que a levou à audiência realizada ontem, dias depois da estreia do documenrário Framing Britney Spears.
De acordo com a decisão do tribunal, o pai da cantora não poderá mais ser o único tutor das propriedades de Britney. Dividirá a tutela com uma instituição bancária que representará a estrela pop.
A próxima audiência sobre o caso acontece no dia 17 de março de 2021.