Além da reconhecida carreira política, Raúl Danda teve um grande protagonismo como actor. Sua morte ontem, em consequência de um ataque cardiovascular hemorrágico, continua a mobilizar a classe artística.
As reacções vêm de todo o lado. Na música o sentimento é único. Os artistas afirmam que perderam “um <verdadeiro> filho da terra” e pedem ‘silêncio’. Enquanto os colegas das artes cénicas continuam incoformados e dizem que a “arte chora”.
Vítima de um ataque cardiovascular hemorrágico, o malogrado era hipertenso e também sofria de diabetes. Os dados sobre a morte do deputado de 63 anos precisam de ser confirmados pela perícia, já que teve uma morte extra-hospitalar.
A classe artística ficou abatida. Foram vários os que decidiram tirar um minuto do seu tempo para escrever sobre Raúl: Phathar Mak, MCK, Ndaka Yo Wini, Flágelo Urbano, Daniel do Nascimento, Freddy Costa, Ana Karina dos Santos e tantos outros juntaram-se à voz da filha do malogrado, a cantora Chelsea Dinorath, para manifestar a perda.
Para Phathar Mak, Raúl Danda foi-se num momento em que mais se precisava dele. ” kota, bazaste num momento complicado”. Já Flagelo Urbano entende que se deve observar um “silêncio”.
Com uma carreira notável na política, representando no Parlamento a bancada da Unita, Raúl Manuel Danda teve também um grande protagonismo como actor e foi músico, também. Na telenovela “Vidas Ocultas” ( 2001), por exemplo, encarnou Miguelito de Matos”, um homem todo-poderoso.
Freddy Costa, que assumiu na telenovela o papel de filho, lembrou-se daqueles momentos. “Descanse em paz, meu kota Raúl Danda. Meu pai da ficcão”. Já a actriz Ana Karina dos Santos a notícia sobre a morte de Raúl Danda foi um grande choque: ” Eu não aguento, não aguento mais. “A arte chora”.