31 escritórios do Spotify em vários países foram surpreendidos por protestantes do sector da música. Os protestos foram organizados pelo Sindicato dos Músicos e Trabalhadores Associados (UMAW), noticiou o Espalha Factos.
A campanha denominada ‘Justice at Spotify‘ tem uma petição que já conta com mais de 28 000 assinaturas, cujas exigências consistem em que, fundamentalmente, a plataforma aumente a sua média de streaming de 0.0038 dólares, para pelo menos um cêntimo por streaming para todos os artistas. Outras reivindicações passam por mais transparência nos contratos, o fim da payola, e que o Spotify deixe de processar os artistas.

A plataforma, por sua vez lançou esta sexta-feira uma página com o propósito de elucidar os artistas e os utilizadores sobre o circuito de remuneração. Num vídeo explicativo, mostra informações que normalmente, são ignoradas pelos utilizadores: as plataformas de ‘streaming’ de música não pagam diretamente aos artistas, mas sim aos beneficiários.
Ou seja, as produtoras, os distribuidores, os agregadores e organizações de gestão colectiva, entre outros. Estas empresas, por sua vez, têm “acordos diferentes com os artistas”, explicou Antoine Monin, responsável pelos conteúdos musicais do Spotify França e Benelux, no contraditório publicado pela Lusa.