A velocista norte-americana foi suspensa das Olimpíadas, na manhã de sexta-feira, após testar positivo para THC, segundo a Agência Antidoping dos Estado Unidos da América.
Desde o passado dia 22 de Junho, que Sha’Carri Richardson estava na mó de cima, como destaque em manchetes mundiais pela qualificação para as Olimpíadas de Tóquio, vencendo a corrida dos 100m femininos nas provas de atletismo e campo dos Estados Unidos em Eugene, Oregon.
Com o tempo de 10,86 segundos, a segunda melhor marca mundial deste ano, Richardson garantiu o seu lugar no Time dos EUA aos 21 anos. Porém, tudo veio a mudar de figura, após ter sido analisada uma amostra colectada a 19 de Junho e encontrada THC, a substância química encontrada na cannabis.
O resultado do teste antidoping realizado pela USADA invalidou o desempenho da atleta nas avaliações olímpicas e acarreta a punição mínima de um mês. Consciente da responsabilidade, Sha’Carri assumiu publicamente que fez o uso da substância para lidar com o fardo emocional da perda da sua mãe e todo seu histórico de saúde mental.
Vários atletas, celebridades e políticos saíram em defesa da velocista, com mensagens de apoio, discursos de empatia e principalmente relembrando a hipocrisia de muitas agência antidoping. Note que a maconha é legal na circunscrição dos testes desportivos – Oregon – onde Richardson ingeriu, mas ainda assim, é proibida pelas regras olímpicas.