Aos 54 anos, Chi Modu se juntou a Pac, Big, Eazy e todas outras lendas que ajudou a imortalizar.
Notícias avançadas pela imprensa internacional revelam que o passamento físico do “observador cultural”, aconteceu no passado domingo, vítima de uma enfermidade não citada, que progredia rapidamente.
O célebre fotógrafo e documentarista ficou conhecido por “capturar” alguns artistas de Hip hop mais proeminentes de Nova York na década de 1990, o também membro do Esquadrão Fonte Mente é ovacionado por eternizar por meio de imagens, a era de ouro do Rap.
Nascido na Nigéria, filho de pais nigerianos, a família de Chi Modu fugiu da guerra civil nigeriana em 1969 e o criou em Nova Jersey, EUA. De acordo com a sua biografia, Chi pegou uma câmera fotográfica pela primeira vez quando era estudante na Rutgers. Depois de aprimorar habilidades no International Center of Photography, conseguiu emprego na The Source, que foi a revista definitiva da cultura hip hop. Foi aqui que Chi desenvolveu relacionamentos com os maiores ícones do movimento hip hop, incluindo Tupac Shakur, Notorious BIG, Mary J. Blige e LL Cool J, muitos dos quais ainda não eram famosos.
Além de fotografar mais de 30 fotos de capa para o The Source como seu Diretor de Fotografia, Chi foi capaz de capturar os músicos em momentos inesperados e espontâneos, devido ao seu jeito desarmado e perspectiva única. Suas fotos incluem algumas das imagens mais inovadoras e memoráveis daquela época, incluindo Tupac Smoking e Biggie WTC (em pé nas torres do World Trade).
Modu não apenas registrou e definiu a fase mais importante do movimento hip hop, agora uma força global, também foi capaz de definir os artistas e mostrá-los como pessoas reais, ao invés de celebridades unidimensionais.
Além das exposições fotograficas, faz parte do seu repertório, o livro `Tupac Shakur Uncategorized´, lançado em 2016, um ano considerado crucial para o rapper, após entrar para o Rock and Roll Hall of Fame.