A obra “A Kandengue Do Golungo e o Livro Que Não Tinha Fim”, vencedora do Prémio Literário Jardim do Livro Infantil, constitui um plágio grosseiro e tentativa de burla de uma outra obra brasileira, cuja capa mostramos na notíciia. O Instituto das Indústrias Culturais e Criativas adianta que o infractor pode nunca mais concorrer a prémios do Ministério.
Esta é a segunda vez que um concorrente tenta burlar o corpo de júri do referido prémio, só que agora foi muito mais grave, por isso, o director do Instituto das Indústrias Culturais e Criativas pondera nunca mais permitir que o jovem de 24 anos, “vencedor” da edição 2020, concorra para outros prémios do Ministério.
“Não vamos levar para outros níveis como tribunais, porque a obra ainda não foi publicada, mas vamos tomar uma posição. Ele pode nunca mais concorrer a qualquer prémio ou mesmo em outros organizados pelo Ministério. É uma pena! Ele ainda é muito jovem “, disse à Carga Gabriel Cabuço.
Sedundo o comunicado do Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas, o vencedor Minango Ya Zambi recorreu a uma cópia da obra “O Livro Que Não Tinha Fim”, de Sandra Aymone, editada no Brasil em 2015, pela Educar DPaschoal, por “falta de honestidade intelectual e tentativa de burla por parte do concorrente”.
A constatação do plágio, segundo aquele responsável, chegou por meio de um alerta chegada ao júri, numa altura em que já se preparava a cerimónia para a entrega do prémio avaliado em 500 mil Kwanzas.
Deste modo, e à luz do regulamento, os 500 mil Kwanzas já não serão entregues ao jovem de 24 anos, licenciado em Linguística pela Escola Superior Pedagógica do Cuanza-Norte e a edição 2020 fica anulada.