Dirigido por Dr. Dre e sustentado por Snoop Dogg, Kendrick Lamar, Mary J. Blige, Eminem e 50 Cent, o show do Super Bowl LVI Halftime foi uma homenagem à Costa Oeste.
Logo no alinhamento, instalou-se uma controvérsia, por causa da apresentação de Kendrick. Mais tarde, outra controvésia, por causa da roupa de Snoop Dogg, que carregava o conceito de uma das antigas gangues da Costa.
Tal como em vários outros estilos, as letras e imagens, defendiam os participntes, são elementos identitários dos artistas e simbolizam suas posições na cultura Hip Hop, por isso, seria normal a sua autorização. Jay-Z, por exemplo, ameaçou desfazer a “parceira de entretenimento e justiça social” com a NFL, que inclui ajudar a fazer o show do intervalo, caso os artistas não perfilassem tal como queriam.
Segundo Snoop Dogg, numa conversa com o TIDAL sobre o show, Jay-Z disse que terminaria a parceria entre Roc Nation e a NFL se seus amigos rappers tivessem sua “performance negada”.
“Nós amamo-nos. Não só secretamente, como publicamente, nós amamo-nos. É o que é. Era como se ele fosse bater por nós e dizer à NFL: ou eles se apresentam ou eu desisto”.
Essa foi a coisa mais gangster de tudo: “roupas e ajoelhadas. Jay-Z disse-me: vista o que tu quiseres vestir. Paz aos Deuses”, revelou Snoop.
Dados de realce, o espectáculo tem sido considerado um dos melhores da hostória do Super Bowl, com um orçamento de 10 milhões de dólares. Outro dado memorável a reter foi a exibição de Eminem, ao ajoelhar-se no palco durante a apresentação para homenagear Colin Kaepernick, uma atitude, no entanto, proibida pela liga.