O cantor brasileiro está detido desde esta quarta-feira (17) e a polícia mandou barrar suas contas bancárias, por causa da realização de um espectáculo, apesar das proibições devido à pandemia do Covid-19.
O evento, realizado numa escola municipal do Rio de Janeiro, não teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde daquele estado.
Além de Belo, a polícia mndou também apreender preventivamente o sócio da produtora responsável pelo show e o chefe do tráfico do Parque União.
De acordo com a polícia brasileira, o show durou até a manhã de sábado (13/02) e houve grande aglomeração de pessoas e risco de propagação e contaminação do Covid-19. Por outro lado, aconteceu na comunidade onde actua uma das maiores organizações criminosas do Rio de Janeiro.
Além das prisões, a Justiça também decretou a suspensão das actividades da empresa e o bloqueio das contas bancárias de Belo e outros investigados, até que se apure os prejuízos causados pela conduta criminosa.
Uma situação repetitiva na vida de Belo. Em 2003, o cantor havia sido condenado a seis anos de prisão por envolvimento com tráfico de drogas e cumpriu quatro deles. Em 2011, foi investigado por supostamente fazer parte de uma máfia de contrabando de carros de luxo. Já em 2013, Belo e sua equipa foram acusados de estelionato e formação de quadrilha suspeitos de darem golpe a uma empresa de táxi-aéreo.