Na sua primeira indicação ao principal prémio da indústria norte-americana de música, o renomado dj e produtor sul africano levou ontem para casa um Grammy ‘Melhor Álbum’ Dance/Eletrónico pelo álbum Subconsciously, durante a cerimónia em Las Vegas.
Acompanhado do filho, Coffee de 46 anos agradeceu a Deus por lhe ter dado o dom da música e poder compartilhá-lo com o mundo, para sarar almas e ajudar as pessoas a passarem por tudo o que estão a passar.
19 anos após sua primeira grande aparição no evento Red Bull Music Academy, em 2003, o sul africano reconheceu, também, o apoio dos fãs ao redor do mundo por acreditarem em si ao bater na concorrência Illenium, Marshmello, Sylvan Esso e Dez Cidade.
Depois de dois anos seguidos sem edições, por causa do Covid-19, das 11 categorias deste ano, Jon Batiste ( que entrou nas 11 indicações) levou o melhor, ao arrebatar 5 prémios, inclusive o mais importante da noite, o de “Álbum do ano”.
Outro grande destaque caíu para Silk Sonic, formada por Anderson .Paak e Bruno Mars, que levou três prémios nas categorias canção do ano, gravação do ano e melhor performance de R&B.
Os Foo Fighters também venceram em três categorias: álbum de rock, música de rock e performance de rock. A banda faria apresentação no evento, mas cancelou a ida ao Grammy após a morte do seu baterista Taylor Howkins.
O sistema de indicações deste ano mudou. Antes, as decisões eram tomadas por 15 a 30 especialistas, cuja identidade era desconhecida. Agora, as indicações foram feitas após votações dos 11 mil integrantes da academia. As mudanças vieram após as críticas feitas pelo cantor The Weeknd, que não havia sido indicado em nenhuma categoria na edição passada. Além disso, o número de indicados nas categorias principais aumentou de oito para dez.