BNG é um grupo que, há cinco anos, procura introduzir no Rap angolano um “novo” modelo de rimas baseadas em laços de amizade. Com cinco músicas disponíveis, o conjunto está em estúdio a produzir o seu primeiro álbum digital para testar a popularidade. Arthur Ramses, Algunsto Fera, Shaiine, Alberto, Edmauro, Lanne 2ff e Styzze Monstro dão voz à formação artística e trazem para a Carga a história por trás da carreira dos rappers.
Que história está por detrás da formação dos BNG?
BNG não é só um grupo, mas uma família formada por 6 elementos. Não foi a música que nos uniu, porque antes de existir o grupo já existia a amizade. Estamos ligados por laços de amizade porque sem ela não existiria a confiança
Como é que está a ser o início de carreira?
Estamos num momento muito bom e estamos a saber aproveitar. Está a ser óptimo.
Que valores acreditam que a vossa musicalidade possa acrescentar ao music hall nacional?
Muita coisa, porque as nossas músicas têm conteúdo para o movimento Rap. Nós trouxemos o nosso pouco para contribuir no music hall nacional.
Que conteúdos são esses?
São os melhores possíveis. Mensagens de amor, paz e conquista dos sonhos.
Que trabalhos têm disponíveis neste momento?
Neste momento, estamos com cinco músicas no mercado, disponíveis em várias plataformas digitais.
O que têm feito em plena pandemia?
Estamos a trabalhar no nosso primeiro álbum digital, que será apresentado no próximo ano, ainda sem data especifica, mas quase 70% das faixas estão concluídas. Terá músicas inéditas e outras já conhecidas.
Que vozes trazem como participações?
Contamos com três participações neste preciso momento. Temos Luhany, Weezybaby e Junior Boyca e outras surpresas.
Como nasce a inclinação pelo Rap? O que vos fez apostar no estilo? Desde cedo, fomos influenciados por Monsta, NGA, 2Pac, Big. É o estilo que nos identifica. Está mais próximo da nossa filosofia de vida.
Em que circunstâncias decidiram apostar na carreira profissional?
Não conseguimos explicar, apenas sentimos que estava no momento de deixar o hobby e encarar o movimento mais a sério, isto foi há cinco anos.
O que diferenciará os BNG de outras formações de rappers já existentes?
A nossa vibe, as mensagens são vivas, reflectem nossas vivências e nos identificam. Acreditamos que podemos ter muitos receptores. O nosso conteúdo é para todos os mercados, nacionais e estrangeiros.
Como vão fazer para materializar isso?
Já começamos a divulgar os nossos trabalhos em todas as plataformas digitais possíveis. Estamos numa fase boa e cheia de descobertas
Não precisaram quando vão apresentar o vosso primeiro álbum. Querem falar mais sobre isso?
Queremos surpreender mais os seguidores com novos trabalhos, incluindo vídeos, numa primeira fase.
Qual o vosso maior sonho?
Almejar tudo que sonhamos, ser reconhecido pelo nosso trabalho. Para isso, vamos melhorar mais o nosso trabalho, porque é com o esforço que se vence a luta.
Será mesmo neste estilo que seguirão a carreira?
Vamos continuar neste como grupo, mas como artistas a solo, outros podem vir viajar em vários estilos. Mas é nesse que nos expressamos livremente.