Quando se trata de talentos, o mercado angolano é fértil. Bricia Dias é uma das provas mais que evidente disso. A partir de Portugal, a cantora de 22 anos vai mostrando de tem muito para dar à música angolana.
Parte das suas músicas podem ser ouvidas nos aplicativos Kisom Unitel, Spotify, iTunes, Deezer ou YouTube. Dentre elas destacam-se as faixas “Sexto Sentido”, “Não Quero Mais”, “Agarra Meu” Homem”, “Teu Toque”, “Santo” está última traz a participação de Leo O Príncipe.
Nasceu no Lubango, província da Huila, mas foi em Luanda que Bricia começou a se interessar pela música secular, quando em 2016, grava a sua primeira canção intitulada “Casamento”.

Os temas de amor, paz e concórdia que aborda nas suas músicas fazem desta voz da música angolana numa boa alternativa para muitos. Não é uma artista de rótulo, mas R&B, Kizomba e Guetho Zouk são os estilos com que mais se identifica.
A artista diz que está a vir com tudo e tem em carteira novos projectos musicais, que conta já a seguir a Carga.
Em que situação começou a aperceber-se de que estava a fazer a coisa certa?
Quando gravei a minha primeira música, em 2016, intitulada “Casamento”. Aí comecei a acreditar mais nos meus sonhos.
Que avaliação faz da sua carreira até agora e porquê?
Acho que, até agora, são só coisas positivas. Houve uma grande evolução da minha parte. Consegui pisar em palcos como o Cine Atlântico, Cine Calunga e Cine Sporting.
Que projectos tem em carteira neste exacto momento?
Estou a promover duas músicas novas:”Sexto Sentido”, que traz a participação de Lilo Kwanza e “Santo”, com Léo O Príncipe. Fiz parte do álbum de um Dj e terá duas faixas minhas, e sairá em breve.
A que produtoras e músicos está associada e quantas canções têm no mercado?
Trabalho de forma independente, apenas com o meu. Temos algumas colaborações de produtoras, canais televisivos, mas trabalhamos de forma independente.
De que forma quer se perpetuar no mercado?
Quero manter-me fazendo estilos e estabelecer parcerias novas com outros artistas. Direcionei a minha carreira para Angola, Moçambique, Cabo Verde e Portugal.
Como é que funciona o seu processo criativo?
Funciona naturalmente, inspirado em coisas que passei e história de pessoas próximas. Dou o meu melhor para ser conhecida mundialmente.
Que benefícios já tirou da sua carreira até agora?
Reconhecimento e felicidade por estar a seguir o meu sonho.