A artista será julgada por fazer photoshop da tatuagem de um homem numa das capas do seu álbum, por conta da decisão saída na passada sexta -feira (4) de um tribunal federal norte-americano.
Cardi B usou no projecto Gangsta Bitch Music Vol. 1, lançado em 2016, como capa a imagem de Kevin Brophy Jr., o homem alega que a rapper retratou sua semelhança de “ forma enganosa, ofensiva, humilhante e sexual”.
O juiz rejeitou os argumentos iniciais de Cardi B, afirmando que a imagem da capa é um uso justo transformado da imagem do queixoso. E disse que, “para constituir um uso justo transformativo, a imagem usada pela rapper devia ter elementos transformadores ou criativos significativos para torná-la algo mais do que mera semelhança ou imitação”.
E continua, “um júri razoável neste caso poderia concluir que não há elementos transformadores ou criativos suficientes na capa do GBMV1 para constituir um uso transformador da tatuagem do requerente.”.
A defesa de Brophy alega que a tatuagem levou os ouvintes a a associarem com a musicalidade da cantor, daí a razão do sucesso do álbum, mas estas declarações foram refutadas pelo juiz.
Porém, diz o juiz, os elementos definidores da imagem, incluindo o tigre e a cobra, permanecem virtualmente inalterados. A ser provada culpada, esta sexta-feira, a cantora terá de indemnizar o lesado.