Catálogo musical de Aaliyah não chegará tão cedo às plataformas de streaming

Após anunciar o lançamento de um canal oficial no Youtube, equipa de Aaliyah recua e comunica em nota que “não têm acesso ao acervo musical da artista”.

A alegria dos fãs da íconica artista durou pouco, a novidade sobre o lançamento do canal de Youtube foi dada em Dezembro e, trouxe esperança, que agora se revelou vã para aqueles que há muito aguardam pelas músicas nos serviços de Streaming.

A mesma sensação já foi sentida em 2019 quando foi erguida uma estatua de cera da falecida cantora no Madame Tussauds Wax Museum, o mundo pensou que com a honra viria toda a música de Aaliyah, mas isso não aconteceu.

Num longo comunicado, a equipa da cantora lamentou o facto da propriedade intelectual de Aaliyah estar envolta de muitas disputas:

“Devemos reconhecer que esses assuntos não estão sob nosso controle e, infelizmente, levam tempo”, diz a postagem. “A nossa incapacidade de compartilhar a música e a arte de Aaliyah com o mundo tem sido tão difícil para nós quanto para todos vocês. Nossa prioridade sempre foi e continuará a ser as músicas de Aaliyah. Apesar de não termos todo espeólio de Aaliyah, continuaremos a lançar projectos únicos e emocionantes para manter o legado e a luz de Aaliyah brilhando”.

A estrela de R&B que morreu em um acidente de avião em 2001 com apenas 22 anos de idade, nunca apareceu legalmente em serviços de streaming – e continua sendo indiscutivelmente o catálogo mais popular a não fazê-lo, já que todos os três de seus álbuns foram certificados com platina dupla e teriam acumulado números muito maiores se dois deles não estivessem essencialmente indisponíveis desde o advento de streaming. 

Aaliyah lançou três álbuns: “Age Ain’t Nothing But a Number” em 1994,  “One in a Million” em 1996 e Aaliyah em 2001, todos eles sob alçada da Blackground Records. Um álbum póstumo foi anunciado mas nunca chegou a se concretizar diante de várias desavenças entre a família e a mesma gravadora pertencente ao tio de Aaliyah, Barry Hankerson, que tem impedido a difusão do repertório já conhecido e inédito nas últimas duas décadas.