Cinema no sete e meio “migra” para o digital

A iniciativa datada de Fevereiro, que consiste na promoção de ciclos de cinema em Luanda, mais propriamente no restaurante Sete & Meio, teve uma transição para o digital após o interregno imposto pela crise mundial de saúde e apresentou-se num novo formato a partir das redes sociais.

Hoje na tertúlia sobre cinema, Miguel Hurst e Orlando Sérgio conversam com Dorivaldo Fernandes Cortez, Ery Claver e Mawete Paciência e vão discorrer sobre o tema “Novas tendências do cinema em Angola”. 

O certame é fruto de uma parceria entre a associação Kino Yetu que significa em português “Nosso Cinema ”, e o restaurante “Sete & Meio”, visa mostrar momentos fundamentais do cinema para que façam parte da memória cinéfila do público angolano.

Os eventos marcados para todas as quartas-feiras, sob a curadoria de Miguel Hurst, tiveram um interregno devido a pandemia do Covid-19, mas conheceu um novo formato passado algum tempo, e se juntou ao team Orlando Sérgio. De algum tempo a esta parte, a dupla tem debatido todas as quartas-feiras as 18 horas, via live, com distintos convidados ligados ao segmento.

Tal como nas exibição iniciais, a escolha dos filmes obedece a critérios que recaem sobre a importância estética inovadora de filmes que raramente são vistos nos grandes canais de distribuição mundial. “Os filmes foram escolhidos por serem originais em relação à temática e obedecerem a uma narrativa desafiadora das regras clássicas”, lê-se no documento de apresentação do projecto.