Coffee, Hip-Hop & Mental Health está situado em Chicago e já ajudou em torno de 250 pessoas a cuidar da saúde mental. Christopher LeMark, mentor da iniciativa inspirada no Hip‐Hop, pretende fazer do espaço um lugar de cura.
Nos últimos anos, o hip-hop tem servido cada vez mais como um catalisador para a conscientização e criou uma cultura que promove a discussão, a Joe Budden que usa o seu podcast para ajudar homens negros a aceitar e perceber mais sobre o tema, junta‐se Christopher LeMark, um hip-hopper que lidou com traumas por 30 anos.
A Coffee, Hip-Hop & Mental Health nasce após Christopher LeMark vivenciar décadas de traumas, que desencadeou uma crise “incontrolavelmente” de choros num Starbucks, em 2018 e, só assim decidiu procurar ajuda. Após várias sessões de terapia, foi-lhe pedido para escrever coisas que lhe fossem importantes. E as palavras foram “coffee (café)” – devido ao ponto de viragem pelo colapso emocional no Starbucks – “hip-hop” – a sua primeira forma de terapia – e “mental health (saúde mental)” – uma conversa que deve ser normalizada.
Mais do que o esgotamento pandêmico, a exaustão mental e o bornout, têm merecido cada vez mais atenção e urge a necessidade de desestigmatizar o tema.