Começou nas festas do Zango, hoje Dj Xandy deixa sua marca em África

Dj Xandy notabilizou-se nas festas e bares dos bairros de Luanda e hoje assume e produz vários eventos e artistas. Com 12 anos de carreira, é conhecido por divulgar o Afro House e já lançou um EP nesse estilo. A obra conquistou o espaço moçambicano e deu-lhe parcerias com músicos sul-africanos, mas Xandy Afro não pára e traz suas últimas novidades nesta entrevista.

Por que razão decidiu abraçar a carreira de Dj?
Desde 2008, que venho a organizar festas e  abracei a carreira de dj, por gostar de música, festa. Em suma, viver a vida de uma maneira divertida.

E como é que começa a transição para carreira profissional?
Em 2010, eu já tocava nos meus eventos (noite da Jamaica). É no terreno onde aprendemos a ser DJ de verdade. Em 2011, eu já assumia uma festa sozinho. Também tive acesso ao material de DJ profissional, sempre que quisesse, isso facilitou no rápido aprendizado.

Agora não só toca, também produz e canta. Onde tem tido maior protagonismo?
Sou DJ , produtor musical e de eventos (CEO da Festa O Buteco). Não sou cantor, e nem pretendo ser. Não tenho talento para tal. Quanto ao protagonismo, a parte da produção, de certa forma , tem me dado mais destaque, e de forma directa ou indirecta, impulsiona a parte do djing.

Mas possui um EP, o African Drums, de que  resulta este trabalho? Certo. O EP African Drums foi projectado para tocar em diversos países. Graças a Deus tivemos êxitos. Estreou-se em Moçambique. O feedback foi muito positivo por parte dos Djs e cantores de Moçambique. Daí, surgiram várias parcerias com blogs e cantores moçambicanos. Já agora tenho três músicas feitas com artistas moçambicanos. E vou projectando o meu segundo EP.

Que hits já produziu?
Quanto aos hits produzidos por mim, descam-se Mormão Mormão, de Gilson G3ra & Cleusio Gil, Adoço das Mulatas ft Man Renas e os Wuawas. Na África do sul, tive a Bahati Drums ft DJ Happiness & DJ Kapiro Jr..

Que outros projectos está a preparar para este ano?
Para este ano, estamos a preparar faixas com boas participações, a serem lançadas de forma aleatória ao longo do ano. O segundo EP só para o ano que vem. Para este ano, teremos duas faixas, com Gari Sinedima,  participações de John Melaço, com a dupla Last King & Bebinho Xtraga , com o Mr Brazuca e com artistas de Moçambique, como Layla Zen e a dupla Makon & Linox.

Como é que é ser Dj em Angola?
Ser DJ em Angola não é fácil. há que se reinventar dia pós dia. Há muita concorrência e, de certa forma, pouco profissionalismo de alguns colegas! Mas tem aumentado e vai ganhando seu espaço. Não tarda para ser considerado como profissão.

Se está a dizer isso, fica difícil sobreviver em meio a pandemia...
Em tempos de pandemia, os DJs seguiram a tendência actual que são os Lives , embora eu não  adira frequentemente o Live set, por ser produtor musical. Com a paralisação do mercado DJ, vou aproveitando fazer algumas produções  e lançar algumas músicas. 

Ser Dj é também estudar o comportamento das pessoas. Como é que funciona esse processo de estar na festa e seleccionar a música certa? No meu caso, não vejo tanta dificuldade. Antes de tocar faço uma oração e  vou interagindo com o público, com o que sei fazer de bom, que é tocar.

Começou nas festas do Zango, hoje Dj Xandy deixa sua marca em África

Qual foi a experiência menos boa que teve de enfrentar na profissão?
Acredito que a pior experiência , foi em 2015 na Casa da Juventude, em Viana, num evento de grande dimensão, e na altura da actuação do grupo Elenco de Luxo, o palco moveu-se , havia uma garrafa  de água do outro  DJ, a garrafa  caiu e a água acabou por jorrar no meu computador.

Já se considera um bom Dj? Porquê?
Quanto a mim  sou um grande DJ, bom produtor, tenho ideias próprias e tenho identidade.

É comum serem apelidados pelos entretidos com nomes estranhos. Como lhe chamam?
Das vezes em que fui alcunhado em um evento, o pessoal dizia Afro Xandy , Afro Xandy/ Afro , Afro. Creio que era pela técnica e misturas que os agradava.

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