O seu sucesso começou na Nigéria, pisando palcos com artistas como Davido, para além de actuar em festivais na África do Sul, Gana e RDC. Mas é em Angola que Triple Star C quer fazer a carreira e, aos poucos, vai ganhando título de promotor e representante do Afro Naija em Angola.
A aventura sempre esteve nos seus planos e pelo que tem conseguido parece que está a resultar, antes de optar por construir a carreira, já esteve no nosso país por duas vezes para estudar o mercado. Tal como os outros, Triple Star C tem conquistado seu espaço mercado angolano, actuando com nomes como MC Cabinda, e não pára de lançar novidades. O artista de 27 anos traz um naija cantado na sua língua nacional Igbo e Yoruba e também Inglês e assume-se como o representante do Afro Naija em Angola.
Como é que começa seu envolvimento com a música?
Comecei a carreira em 2011 na Nigéria, quando lancei o meu primeiro single “Balance Question”. Depois dei uma pausa. Em 2012 vim a Angola e em 2015 votei à Nigéria. Dois anos mais tarde voltei a Angola e comecei a cantar de novo.
Teve que interromper a carreira por algum tempo. Por que motivo?
Tive que parar de cantar por causa da escola e de algumas dificuldades da língua, entre outros.
O que veio a Angola fazer?
Primeiro vim visitar o meu irmão que vive cá já há um bom tempo. Mas agora estou cá mesmo para a música.
Que estilo de música canta e quantas canções já cá gravou?
Faço vários estilos de matriz africana, com destaque para o Afro Naija, que é o que mais me identifica. São mais de 20 músicas gravadas em Angola.
O que fez com que decidisse seguir a carreira a partir de Angola realmente?
Amei mesmo Angola e vi também que eu tenho muito para dar aos angolanos. Trago uma vibe nova e diferente, quero apostar no negócio da música.
Pelo número de música que possui não pensa em gravar um EP com participações?
EP ainda não. Quero trabalhar mais. Tenho umas participações. Know You ft Khally 2manos, Minha Diva ft Kletuz e Gabeladas, Baby Bia ft Tino HD, Uami Ndongadas etc.
Como foi e com que músicos estabeleceu os primeiros contactos cá?
Nos primeiros anos foi muito difícil, mas depois começou a se tornar muito interessante. Tive algumas barreiras, mas graças a Deus são as situações que me meteram onde estou.
E onde é que está agora?
Não muito longe, mas já participei em muitos shows, começando lá na Nigéria, fui ao Ghana, Congo, África do Sul. Actuei com mesmo palco que Davido, Mc Cabinda e tantos outros artistas.
Qual é o seu maior sonho como músico?
O meu maior sonho é ser legendário na música, um lenda que pode ajudar muitos novos talentos. Quero ser o representante do Naija em Angola.
Vê-se que ainda não domina bem o Português, além do Inglês, em que outras línguas canta?
Neste momento não faço músicas completas em Português, mas em Inglês e na minha língua Igbo e também Yoruba, por isso é que insisto em ter muitas participações nas músicas.
Isso de vir cá fazer Naija é apenas estratégico ou continuará a expandir este estilo em Angola?
Por ser nigeriano, às vezes muito gente cofunde minhas músicas com outros artistas que estão lá na Nigéria, a minha maior preocupação agora é vincar a minha marca. A ideia é conquistar o mercado como nigeriano depois e pode começar a fazer músicas em Português e Inglês. A minha música é para todo o mercado africano e mundial
Com quem é que trabalha e com que artistas angolanos sonha gravar algum projecto?
Trabalho de forma independente, não estou em nenhuma produtora. Gostaria de gravar projectos com artistas como Anselmo Ralph e Matias Damásio.
O que tem agendado para as próximas semanas?
Ainda esta samana, tenho a gravação da nova música que já está em estúdio e um vídeoclipe para se fazer.
Está cá há três anos consecutivos, mas as suas redes sociais ainda não há muitos fãs angolanos…
Sim, estamos a conquistar. não está fácil para a nossa parte, mas estamos a conseguir. Estou a completar dois anos no mercados angolano e estou a ver feedback.