O primeiro grande festival de Kizomba passaria também por outras províncias e a alguns países da Europa. Mas, se se registar algum caso em Angola, o evento já não se vai realizar. Acompanhe o que pensam os músicos em cartaz.
Marcado para 4 de Abril, no Shopping Avennida do Morro Bento, em Luanda, o festival que tem como cabeças de cartaz Eduardo Paim, Maya Cool, Yola Semedo Jonny Ramos e Cristo foi adiado em sine die.
Em reacção, os artistas mostraram-se solidários com a decisão da organização e disseram que “é neste momento que os músicos devem ser activistas sociais, pois de nada vale ter dinheiro que ajuda a propagar males aos fãs”.
“É extremamente fundamental passar a mensagem de prevenção. Porque tarde ou cedo isto chega a Angola. Nós estamos no globo. Não é por isso que a Kizomba vai deixar de existir!. Este é o momento que os músicos devem ser activistas sociais”, pensa Yola Semedo.
Ainda sem previsão, data de realização e nem ingressos vendidos, o primeiro grande festival de Kizomba reunirá num único palco música, dança e workshops sobre o estilo.
“Só vamos organizar o evento quando a situação tornar estável, quer dizer zero caso. Se se verificar um caso em Angola, o evento não sairá este ano”, informou a organização.
Maya Cool, Eduardo Paim e Cristo também solidarizaram-se com a organização. Para os músicos esta é melhor decisão que a Sodiba podia tomar.
Sem adiantar dados sobre o acordo com artistas, a Sodiba avança que ninguém sairá a perder.