O romance que marca a estreia do autor, será vendido e autografado amanhã, Sexta-feira, as 15h30 na União dos Escritores Angolanos.
Em ‘Labirintos Amorosos’, Daniel Salomão versa uma odisseia de temáticas, desde amizade, o perdão, a censura ao preconceito e tribalismo; o amor e desamor, derrotas e victórias, “sem esquecer de enaltecer a mãe África e os seus pontos turísticos, principalmente da filha, prima, cunhada, sogra e tia Angola” de acordo com a descrição do autor.

Associado a Editora Sindjekumbi, Daniel começou a escrever o livro em 2015 e somente agora sentiu-se “preparado para materializar e disponibilizar a publicação”. Apesar do longo processo criativo, a apresentação do livro estava prevista para o mês de Junho, mas infelizmente, a Covid-19 interrompeu os planos do autor.
O momento, de acordo com Daniel, foi aproveitado em seu favor, para além de algumas lapidações que foi fazendo até Março do ano corrente, dar a si mesmo, a confiança necessária para colocar o “manuscrito” na mão do leitor. “Aproveitei o momento para lapidar melhor o livro e finalmente publicá-lo”, revelou. Quanto ao género literário, o escritor descreve que `Labirintos Amorosos´ enquadra-se no Romance e traz pinceladas de poemas no enredo da história.
Face ao contexto actual, alguma dificuldades se impunham, mas que Salomão afirma que não tem como especificar “as menores ou as maiores dificuldades”, na medida que todas elas marcam e foi, uma aprendizagem que fez com que me dedicasse mais ao que se propôs a fazer. “Não existe momentos fáceis para quem cria arte e não importa o tipo de arte, as dificuldades amadurecem o artista e o assunto que quer abordar em prol da mudança social que preconiza”, reforçou.
Sobre o autor
Daniel Salomão “O Poeta” ou D’Clever, heterónimos de Daniel Afonso Salomão, nascido no 1.º dia do sexto mês de um ano qualquer, da última década do século XX, natural de Luanda (Cacuaco), é um jovem destemido que se aventura neste universo de anunciar e denunciar vidas alheias por via de suas experiências enquanto terráqueo, acto de puro heroísmo, principalmente numa terra em que vigora a lei da letargia “livrática”, se a expressão nos permite, pois o que mais se lê é poeira no prato de quem não tem tempo para desanuviar as malambas com uma boa dose de leitura. Estudou no Instituto Superior de Educação, curso de Ensino de Língua Inglesa. Actualmente é professor e Poeta-declamador. Nos seus tempos livres devota-se à Poesia e leitura.