Antes de entrar para a produção e realização de vídeoclips, em França, Malef fazia-se passar por Edgar Cláudio, mas confessa que não foi por mal intenções. Fê-lo porque quis mostrar a seus colegas da universidade que ele era diferente, e que em Angola também se fazia vídeoclips de qualidade.
Tudo acontecia sem o conhecimento do autor e Malef sabia bem o que estava a fazer e revela que era a maneira mais fácil que encontrara para começar a produzir e realizar clips, e seguir os passos de seu ídolo Cládio.
As revelações vêm do próprio Malef, que, na presença do então lesado, durante o podcast ´’É Preciso Falar’, em que também participaram Clássico e Martins. A ideia de entrar para a produção e realização de clips, confessa, surgiu após descobrir, durante uma visita de férias a Angola, que a sua GH5 era capaz de fazer bons vídeos, já depois de ter cometido ‘fraude’.
“A primeira vez que eu assisto um vídeo que me arrepiou de Angola era dos Fat Soldiers. Como o Cláudio é uma pessoa que não aceita colocar o nome dele nos vídeoclips, eu aproveitei e meti o meu nome. E lá todos começavam a me respeitar e todos só sabiam que eu é que fazia”, revelou.
Como dificilmente acede a Internet, não passava pela cabeça de Cláudio que alguém estivesse a lucrar com os seus trabalhos. Depois de se aperceber, abordou Malef.
” Eu não sabia. Uma vez estava com os Fat Soldiers e me informaram que o Malef estava a fazer kumbu com os nossos direitos. Então eu disse que ele tinha que vir se explicar, tinha que vir dar o kumbu”, em risos, disse o então lesado.
Depois disso, o videomaker filmou um clip de Sixckim. Pelo sucesso do trabalho, o cantor ofereceu-lhe 500 dólares a mais, dizendo-lhe que, em Angola aquilo não acontecia, por isso Malef tinha tudo para singrar. Veja a entrevista: