A compreensão da dimensão artisco-cultural de Sindika Dokolo começa pelas coleccões de artes contemporâneas africanas, passa pela música e a dança e chega até à cultura angolana.
O mecenas foi dos maiores promotores da cultura nacional, sobretudo no que diz respeito às artes plásticas. O seu legado será exaltado postumamente esta terça-feira às 21 horas, na Zap Viva.
A homenagem especial a Sindika Dokolo, subtamente morto por conta de uma embolia, visa exaltar a sua dimensão cultural. O programa, conduzido por Daniel do Nascimento, a partir da Fortaleza, em Luanda, contará com vários depoimentos de quem consigo viveu.
A paixão de Sindika pelas artes começa com os seus 15 anos e até a sua morte aos 48 anos reuniu mais de três mil obras de arte africana contemporânea. Dokolo foi o fundador da III Trienal de Luanda, um dos maiores espaços de exposição da música, da dança e das artes plásticas do país.
Durante o evento em sua memória amanhã será também recordado o percurso deste ahomem que, em vida, lutou para o resgate da identidade cultural africana, além das actuações musicais de Yola Semedo, Dodó Miranda e Gari Sinedima.
No acervo cultural de Sindika Dokolo ficam os registos de obras que vão desde Andy Warhol, Marlene Dumas e Kendell Geers, Mestre Kapela, Mampuya entre outras peças da cultura cokwe e lunda.