Pjeff é a mais nova proposta musical no mercado. É um artista multifacetado. Além de produtor, cantor, compositor e letrista, é coreógrafo, roteirista e director criativo e aproveitará estas valências para impulsionar a carreira, que começa aqui e hoje com a disponibilização de um tema musical.
É ele o produtor executivo da Zona Jovem, empresa que produz o conhecido Duetos N’Avenida, por isso, há muito que se lhe diga a respeito deste artista.
Sublinhe-se, no entanto, que, esta não é uma nova aventura para o artista. É apenas o regresso, porque no passado o Pjeff já cantava, e está ciente da concorrência, apesar de explorar essencialmente o pop/ fresh, estilo praticamente não cultivado no nosso mercado.
Para marcar a nova trajectória, Pjeff estreiou esta tarde na BomSom TV uma nova música. O tema está disponível no YouTube e em outras plataformas digitais e não será o único, pois o músico está em estúdio a preparar um Ep e o álbum de estreia e deixa sua marca nesta entrevista.

Não estava bem como director artístico da Zona Jovem? Por que decidiu estreiar-se como cantor? Não é bem uma estreia, é mais uma sequência. A carreira musical é algo que eu já fazia. Porém, tinha dado um tempo para investir em outras variantes. Foquei-me em estar mais por trás produzindo. Entretanto, agora decidi voltar.
Quer dizer que, além desse tema, há outros que gostaria de citar para que o público possa conhecer? Sim, temos alguns temas no mercado. Porém, todas as fichas estão voltadas para a música “Qual é o Preço”.
Por que razão havia parado de cantar?Parei porque precisava de profissionalizar a Zona Jovem em termos de produção de espetáculos. Na época era complicado fazer as duas coisas a mesmo tempo.
Quanto tempo ficou parado e como é que se preparou para enfrentar os actuais desafios do mercado? Parado na totalidade nunca estive. Continuei trabalhando em off em novas produções, novas composições, inclusive participei de uma webserie lusófona. Os desafios do mercado estão identificados e a estratégia está montada para contrapor.
Sobre o tema que estreia hoje, de que música se trata e que valores acredita que o single possa acrescentar à música angolana? Trata-se da música “Qual é o Preço” e acrescentará ao mercado uma sonoridade pop e fresh.
É um estilo pouco cultivado. Acha que o nosso mercado está preparado para recebê-lo com esta sonoridade? Tento sempre focar-me na versatilidade de estilos. Este tema não traz participação. A abordagem centra-se no amor. É uma paquera, com magia e fantasia.
Disse que já cantava e que este não é um regresso. Será desta vez que pretenderá notabilizar-se como músico e intérprete? O regresso é para valer, tanto que já estou a trabalhar no álbum.
Quantos temas já tem escritos ou gravados para o álbum? Será um álbum de sonoridade versátil. Neste momento, já tenho 10 temas. Mas antes, vai sair um EP.
A que nível de produção esta o EP e quando tenciona tirá-lo? 80% Concluído. Quanto à data, vou sentir o feedback do mercado, primeiro.
Já reúne expêriencia na produção musical e de eventos. De que forma aproveitará essas valências para a sua carreira? Posso usar as minhas valências para melhor produzir os meus shows, as minhas performances.
Já se pode falar em shows? Ainda sem agenda, estamos foçados no lançamento.