A cantora angolana, a residir no Brasil, Jéssica Areias apresenta no dia 23 de Abril o seu segundo álbum discográfico, intitulado “Matura”, em todas as plataformas digitais.
O single promocional, assim como vídeo-clip, serão apresentados sete dias antes (16 de Abril).
Sete anos depois do “Olisesa”, lançado em 2014, a cantora traz para os fãs e não só um novo disco, nascido das misturas das raízes tradicionais e folclóricas de Angola, com as afro-brasileiras do candomblé, dentro de uma linguagem musical moderna.
O novo trabalho reflecte coisas muito íntimas que Jéssica vivenciou. A fusão entre o som ancestral dos tambores com uma criação contemporânea de beats eletrônicos, as melodias simples, conduzem as histórias às tradições angolanas, cantadas nas línguas nacionais (umbundo, kimbundo e kikongo) e em português.

No decorrer do segundo álbum de sua trajectória, Jéssica revela canções feitas em parceria, como “Pranto do vento” com a cantora e compositora brasileira, Thamires Tannous, “Kikongo” e “Muzonguê”, cujos parceiros são Leonardo Mendes e Cauê Silva, sendo que esta última conta, também, com a participação do poeta angolano, José Eduardo Agualusa.
“Uma árvore no Zaire”, canção inédita, composta pelo brasileiro Tiganá Santana, que partiu de um fragmento do poema de Ruy Duarte de Carvalho (poeta angolano), e a regravação da faixa “Lemba”, do cantor e compositor angolano Filipe Mukenga, também fazem parte do CD, que conta ainda com a parceria do guitarrista guineense Manecas Costa, na faixa “Muzongué”,
Jéssica Areias começou a cantar, profissionalmente, aos 9 anos de idade, tendo participado regularmente em festividades escolares, como cantora solo e integrante do coral. Fez parte de um trio de cantoras mirins, com Aline Frazão e Mônica Guedes, na Associação 25 de Abril, cantando bossa-nova, jazz, fado e música tradicional angolana.
Dona de uma personalidade musical bastante eclética, Jéssica reúne na sua bagagem um misto de influências, que vão das raízes africanas ao fado, jazz e MPB.