A ambientalista Fernanda René e o escritor e engenheiro Mateus Esteita foram reconhecidos pela MIPAD da ONU, pelos seus contributos em prol do meio ambiente, figurando, desta forma, entre as 100 pessoas de ascendência africana mais influentes do mundo este ano.
Na lista está também o músico português de descendência cabo-verdiana, Dino D´Santiago. Os reconhecimentos do organismo internacional afecto às Nações Unidas obedece à Resolução 68/237 da Assembleia Geral das Nações Unidas e a ser observada de 2015 à 2024, que identifica os grandes realizadores de ascendência africana em sectores públicos e privados de todo o mundo, como uma rede progressiva de actores relevantes para se unirem no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento da África.
Esta não é a primeira vez que angolanos são reconhecidos por este organismo internacional com sede em Nova Iorque. De 2018 a 2020, a MIPAD lareou Adjany Costa, João Kanda (nas categorias de políticas e governança), Ivanilson Machado (na categoria de empreendedorismo e negócio), Cecília Bernardo, Marco Victor e o então ministro Adão de Almeida.
Segundo a nota da organização, citada pelo portal Angorussia, integram ainda a lista das 100 pessoas de ascendência africana mais influentes do mundo nos PALOP, em 2021, o músico Dino D’Santiago (Portugal e Cabo Verde), a ministra da justiça de Portugal, Francisca Van Dunem (Portugal/Angola), bem como Mário Lopes (São Tome e Príncipe).
Os certificados de mérito e as entronizações serão feitos no próximo na 77ª reunião da Assembleia Geral da ONU, isto por causa das restrições impostas pelo Covi-19.