Terminada a visita a Luanda, onde cumpriram uma agenda de vários espectáculos, o grupo está de regresso a Portugal, mas promete retornar à capital angolana ainda este ano. Como não podia deixar de ser, antes de deixarem Luanda, NGA, Prodígio, Don G e Monsta visitaram, ontem, a redacção da Carga.
Na ressaca, hoje já no aeroporto, antes de partirem, mantiveram uma conversa com a Carga, na qual se soube que o grupo está em estúdio a produzir algumas novidades e, tal como as anteriores, poderão surpreender o público.
“Tem novidades, mas não vou falar. Estamos sempre em estúdio. Estamos a cozinhar os próximos passos. Quando saírem saíram!”, disse NGA.
“Quando, na altura, nós lançávamos e nos chamavam de comercias, eu achava engraçado, porque quando o kwanza valia mais, havia mais músicos a lançarem, então eles é que são os comerciais, uma vez que o dinheiro acabou, deixaram de fazer músicas”, continuou o rapper.
Sempre fiel aos seus ideais, o conjunto promete continuar a traduzir as aspirações de seus seguidores, que reconhece estarem mais maduros e mais leais a si. Um amadurecimento fortemente influenciado pela pandemia do Covid-19, já que as pessoas hoje têm mais tempo e mais alternativa de escuta.
“Os fãs cresceram, mas o amor continua lá. Nós estivemos em casas mais privilegiadas e também estivemos no gueto e o amor não mudou nada”, consideram.
Não fosse a família, não partiriam hoje para Portugal, porque seu desejo era, além de Cabinda, visitar outras províncias, por isso NGA prometeu à Carga que em breve estarão de volta ao país.
A pandemia influenciou a forma de pensar a Força Suprema
De qualquer modo, com a pandemia a Força Suprema ganhou mais experiência. O vírus ricocheteou a carreia e ajudou-os a aprenderem experiências de artistas como Paulo Flores e de darem mais importância aos pequenos detalhes da vida, algo que estará agora muito mais evidente nas suas composições.
“Quando não há dinheiro, porque todo o mundo está sem dinheiro, é quando aparecem as melhores oportunidades de trabalho, porque estás a trabalhar com pessoas que não estão a fazer por causa do dinheiro”, concluiu o líder da Força Suprema.