Padre Casimiro é o papel que o actor angolano Fredy Costa vai interpretar na nova telenovela da SIC, intitulada “Terra Brava”, cujas filmagens já decorrem.
Fredy vai encarnar um padre angolano, Casimiro Cassoma, que é chamado a substituir um falso padre em Terra Brava. No inicio vai ter muitas dificuldades em se relacionar com a população, por conta da sua rigidez e disciplina, mas com o decorrer do tempo as coisas vão mudar.
No entanto, o angolano faz parte também da novela “Quero Destino”, que já está a ser exibida na TVI. No trama, Fredy interpreta o personagem Álvaro Freitas, empresário angolano de referência, que tenta salvar uma empresa prestes a entrar em falência. Na verdade não passa de um vilãozinho.
Instado pela Revista Carga sobre a concorrência e sentimento, pelo facto de estar a trabalhar em estações diferentes, respondeu que não há problema, desde que consiga conciliar as agendas.
“Me sinto como se estivesse a jogar no Real Madrid e Barcelona ao mesmo tempo, é uma honra fazer parte de projectos de destaque, de horários nobres das duas cadeias televisivas. É sinal que o meu trabalho está a ser bem executado”, argumentou.
Contudo, o actor mostra-se ciente da responsabilidade, e afirma que o objectivo é continuar a trabalhar para apresentar trabalhos em condições, com maior qualidade, realçando o facto de ter a responsabilidade de carregar a bandeira de Angola além-fronteira.
Recorda que o inicio da sua carreira não foi dos melhores, mas que trabalhou, dedicou-se para atingir o nível actual, referindo que vai continuar a fazê-lo, com o objectivo de alcançar o sonho de maior parte dos actores: Chegar a Hollywood.
Fredy Costa, a residir em Portugal, é também um dos actores angolanos bem sucedido no estrangeiro, depois de se destacar, em Angola, nas novelas “Vidas Ocultas”, “Windek”, “Jikulumessu” entre outras.
Em Portugal destaque para as presenças no elenco da “Única Mulher”, “Ouro Verde”, ao passo que no Brasil contracenou com grandes nomes na série “O caçador”, passou pela telenovela “I love paraisópolis”, além de “Apocalipse”.