O auditório da Laasp testemunhou nos dias 25 e 26 de Março, o musical Galáxia, um espectáculo de teatro musical que pretende despertar o angolano da lobotomia social.
Numa produção da Companhia Enigma Teatro, o espectáculo foi realizado em saudação ao Dia Mundial do Teatro, que se assinala hoje. Fazendo jus à génese dos musicais, Galáxia foi uma experiência inesquecível, tanto para quem assistia e igualmente para os protagonistas.
Durante dois dias a sala da Ex. Liga Africana Laasp, foi adaptada a um novo formato para dar lugar a uma performance inenarrável, jamais vista no teatro de resistência em Angola.

Cerca de 15 actores do Isart, com o suporte da Orquestra Tulante executaram de forma exímia o hiato: Teatro, Dança e Música, reinventando músicas clássicas de Broadway, adaptados à nossa língua, onde a perfomance casou na perfeição com histórias, músicas e danças africanas.
O enredo projectado pelo dramaturgo Tony Frampenio, com a direcção de Mariana Trosso, se desenrola entre “um sonho que também pode ser um pesadelo”, a mensagem que se propõe é que ninguém durma, que ninguém sonhe ao ponto de ter pesadelos, propõe que se despertem e vão atrás dos sonhos com os olhos abertos.
O evento foi prestigiado por algumas figuras da arte e não só como Euclides da Lomba, Cabingano Manuel, Agnela Barros, Manuel Gonçalves, Aminata Goubel, Solange Feijó, Waltér Cristóvão, Adérito Rodrigues, Simão Paulino, doctora Pulquéria, delegação da Unesco, professores e estudantes do Instituto Superior de Artes, membros da Aliança Francesa, membros do Elinga Teatro, representantes do Horizonte Njinga Mbande, representantes da Catoca, representantes Comité Nacional da Juventude e outras figuras mais que prestigiaram àquele momento inesquecível.