O artista mirou na formação musical e acertou na internacionalização da carreira. Na Namíbia desde Fevereiro do ano corrente a frequentar o conservatório de artes, Gari Sinedima recebeu o convite para ingressar o reputado Coral Collective Singers, onde ocupa a posição de percussionista, por enquanto, sendo o último da selecta lista de “eleitos”.
Convidado por obra do acaso pelo fundador do projecto, Ponti Dikuaa, o músico vive momentos de êxtase, mas também de muita responsabilidade, uma vez que, para fazer parte dos Collectives Singers é necessário passar por um teste de admissão, ter conhecimentos musicais, bem como uma iniciação religiosa.
“Em fevereiro após terminar trabalhos de gravação na África do Sul, desloquei-me à Namíbia e acabei ficando por lá, foi nesta altura que fui convidado a fazer parte dos Collective Singers, tudo porque o fundador do coral gostou da forma como toquei precursão enquanto esperava pelo táxi – em plena paragem. ” Partilhou em exclusivo à Carga Magazine.
Composto por Soprano Alto, Meso Soprano, Tenor, Baritone e Baixo, os 53 integrantes, são provenientes de distintas nacionalidades africanas, sendo Sinedima o único angolano.
Fundado em 2013 pelo renomado vocalista e produtor musical namibiano Ponti Dikuaa e a sua esposa Miriam Dikuaa, o Collective Singers é conhecido mundialmente por representar o continente africano em diversos festivais no próprio continente e na Europa, cujo último foi a Expo internacional de corais em Lisboa.
Apesar da dimensão internacional do collective, Garibaldino garante que é possível conciliar com os seus compromissos particulares e assim, Angola ainda faz parte da sua agenda para fins de trabalho.
Uma vez que os trabalhos no coral são programados com a devida antecedência, o músico encontrou uma forma de potencializar talentos repassando o seu conhecimento musical, leccionando online sobre “Como Cantar Melhor e Usar a Voz para Impactar. ”
“Cultural e artisticamente cresci muito deste que entrei nos Collective Singers, estou a beber de outras culturas (língua, alimentação e ciência), o crescimento como humano e ser social é o que mais tem se destacado em mim. Além do coral, estou no conservatório de artes (college of the art) dando sequência na minha formação musical (diploma em jazz, percussão, produção musical e negócios). ” Disse.