Foi precisamente a 11 de Outubro de 2011, quando o relógio marcava 20 horas, que a Rádio Nacional de Angola dava conta do falecimento do músico e compositor André Mingas, no Brasil aos 61 anos de idade.
Desde essa data, a música angolana nunca mais foi a mesma, porque André Mingas foi um dos principais inovadores da música popular urbana de Angola, introduzindo o pop rock, blues e jazz ao semba.
A música de André Mingas é a expressão máxima do amor, valorizando a mulher angolana nas suas realidades subjectivas, além de ser o apelo à paz do espiríto e à fraternidade.
10 anos depois da sua morte, o legado de André Mingas continua vivo, basta lembrar que seu primeiro álbum “Coisas da Vida”, lançado há mais de 30 anos, é até hoje um exemplo de inovação e fusão na música nacional.
Entre os seus trabalhos mais conhecidos está a música “Mufete”, considerado um hino à reconciliação e dos grandes êxitos da música urbana angolana. O músico e compositor é o autor dos álbuns ‘Coisas da Vida’ e ‘É Luanda’.
Foi ele quem criou a Sociedade Angolana dos Direitos de Autor (SADIA), enquanto vice-ministro da cultura, até à data da sua morte, foi cônsul de Angola em São Paulo, Brasil.