Ainda não se passaram duas semanas desde que os músicos do Reino Unido assinaram uma petição pelo facto de o governo não ter considerado a questão dos espectáculos no espaço europeu aquando das assinaturas dos acordos do Brexit.
Agora, o problema está nas produtoras de especáculos, que criticam a Performing Rights Society (PRS) por esta ter instituído uma taxa de licença para pequenos shows, o que poderá, alegam os contestatários, deixar muitos artistas sem dinheiro.
Durante a pandemia, os lives tornaram-se uma das principais fontes de receita dos artistas em todo o mundo. Em dezembro, o PRS propôs uma tarifa entre 8% e 17%, uma percetangem que duplica a anterior.
Para shows presenciais, um local ou promotor a taxa PRS dos pagamentos aos artistas seria reduzida. A medida, segundo a gestora dos direitos dos espectáculos, a PRS, visa ajudar compositores que não estão registados no seu sistema, e negou que qualquer artista ficaria “fora do bolso”, afirmando que, qualquer déficit seria compensado pelos royalties devidos.
As explicações não foram bem acolhidas por músicos como Laura Marling e Dua Lipa e pelas produtoras de shows, que consideram uma “vergonhosa”.