A complexa e destemida história sobre a primeira mulher a governar, no séc. 17, o actual território de Angola, Rainha Njinga, será produzida por Jada Pinkett Smith sob chancela da Netflix.
Filha de Ngola Kilwanji, Njinga ganhou reputação por conseguir combinar habilidades políticas e diplomáticas e comandar exércitos configurados no Reino da Matamba e Ndongo.
Estas e outras estórias serão trazidas pela Netflix, que encomendou duas temporadas de uma série documental produzidas por Jada Pinkett Smith sobre as rainhas africanas.
A série, ainda sem título e nem data de estreia, concentrar-se-á em uma rainha diferente a cada temporada, começando na 1ª temporada com Cleópatra, a mais famosa rainha do Egipto, e com Njinga na 2ª temporada, mostrando entrevistas com especialistas e dramatização de passagens históricas das retratadas.
A série da Netflix busca corrigir erros de representação nos media, incluindo o uso de actrizes brancas para interpretar rainhas negras.
Em entrevista ao DeadLine, Jada disse estar muito motivada para desenvolver as narrativas, porque quer que o legado das rainhas negras seja também conhecido pelos seus descendentes.
“Como mãe de uma jovem negra, é imensamente importante para mim que ela aprenda as lições das rainhas africanas que abriram o caminho para o nosso sucesso e o sucesso de gerações de mulheres negras”, disse.
“Estou muito entusiasmada em trazer as histórias e lições dessas mulheres poderosas à luz, a fim de mostrar sua força, liderança e influência inegável na história”, continuou.