Crítico de jazz, Jerónimo Belo prepara-se para voltar a colocar no mercado mais um livro sobre o Jazz e a música. A obra intitula-se “Feijazzoada”. É o quinto do autor e surge na sequência de “Jazz- Me-mória e Gratidão” (2021) e está inserida nas festividades do 30 de Abril, Dia Internacional do Jazz.
‘Feijazzoada’, refere o escritor, acompanha o Jazz ao longo dos tempos; tempos de seca, com poucos ou quase nenhuns concertos deste estilo com berço afro-americano, tão carente de apoios de vária ordem, esquecido e acantonado.
Na brochura, Jerónimo Belo crita o facto de que em Angola, as profissões ligadas à arte são olhadas com discreta sobranceria e o jazz é, frequentemente, o parente pobre da chamada “Cultura” e passa a ter no seu livro uma companhia, um estímulo, enquanto ‘espera sentado’ por dias mais jazzmente.
O livro será publicada em alusivo ao 30 de Abril, Dia Internacional do Jazz e junta-se aos já publicados “Jazz- Geometria variável” (1992), “Feijoada” (1998), “Blues e a Poética contra a Indiferença” (2005) e “Jazz- Me-mória e Gratidão” (2021).
Celebração do Dia Internacional do Jazz no país
Este ano, Luanda vai celebrar pelo 9º ano consecutivo, desde 2014, o Dia Internacional do Jazz, com um concerto no próximo dia 28, na Casa das Artes, uma co-produção com a Banda Ango Jazz, dirigida pelo pianista Dimbo Makiesse.
E no dia 30, a Festa do Jazz será em Benguela, com a Banda Ango Jazz, no Lodge Kapembawé, comuna do Dombe Grande, município da Baía Farta, província de Benguela.