Nos últimos anos, o estilo de dança Kizomba ganhou popularidade na China e está a chegar a outros países asiáticos. Africanos, europeus e chineses sentem-se cada vez mais aproximados ao ritmo da dança angolana.
Em época pandémica, a proximidade entre os corpos-aperto de mão, aproximação dos rostos ou abraço são substituídos pelo aceno ou saudação verbal na China.
Yanick Vieira, estudante de engenharia, é professor de Kizomba em Hangzhou. Numa reportagem à Lusa este sábado, o dançarino revelou que “não fosse a Kizomba, a parede entre africanos e chineses, ou asiáticos, seria muito maior”.
Com o estilo, o estudante dá a aconhecer o nome ‘Angola’ aos demais. A dança ganhou mais estatuto em 2017, com o primeiro festival de Kizomba na China, em Xangai, a capital económica do país.
As festas rapidamente se alargaram às principais cidades chinesas e suplantou o domínio das danças latinas salsa e bachata nos bares e discotecas do país asiático.
Ao que parece os chineses ganharam interesse pela Kizomba por ser algo “exótico”. A popularidade na China permitiu à Kizomba chegar a outros países da Ásia.