Um grupo de kuduristas está a promover o envelhecimento activo num lar de idosos, em Portugal. Os Kuduristas da Caparica, como são conhecidos, usam a música e a dança como uma espécie de terapia para os anciãos dos 80 e os 99 anos.
A ideia começou com oito utentes do Centro Social da Trafaria e continua a se espalhar. O que se pretende é valorizar a pessoa idosa e combater o isolamento, diz Joana Silva, uma das kuduristas e dinamizadora do grupo.
Antes de abraçarem a iniciativa, os cinco voluntários já lidavam com projectos sociais. “É mais o que levamos do que o que damos aqui”, revela Miguel Graça, professor de dança e coreógrafo que partilha o ritmo do Kuduro.
Os dançarinos já começaram areceber vários pedidos de escolas de dança e de voluntários que querem juntar-se à ideia de levar a dança aos idosos, remetendo para as redes sociais as próximas novidades do projecto e a forma como a sociedade poderá ajudar.
Constituído por Diana Ramos, Gonçalo Silvestre, Joana Silva, Miguel Graça e Rafaela Schneider, os kuduristas, de acordo com a Lusa, pretendem desenvolver um projecto-piloto no concelho de Almada, em Portugal, para que se espalhe a outros locais daquele país.