O piloto britânico da Mercedes, Lewis Hamilton, foi eliminado, este sábado, do Q1 do GP da Arábia Saudita. O heptacampeão obteve a pior classificação ao ficar fora em 16° posição.
A queda de Lewis no Q1 representa o fim de uma sequência de mais de 4 anos de invencibilidade do inglês.
Lewis teve um ritmo lento nas suas voltas rápidas, acabou em 16º na sessão e alcançou quase 1s5 do líder Carlos Sainz.
Pela primeira vez desde o GP do Brasil de 2017, quando ficou na primeira fase da definição de um grid de largada, depois de cair sozinho, Hamilton saiu em 16º na competição de Jedá.
Ao reagir à eliminação de ontem, Hamilton disse ter penas lutado contra o equilíbrio do carro.” Só lutei com o equilíbrio do carro. Não é onde queiria estar. Infelizmente, o acerto correu mal”, lamentou o piloto da F1.
A classificação é o pior resultado do inglês desde o GP da Inglaterra de 2009, quando também caiu no Q1, em 19º, de McLaren, sem que tenha tido qualquer interferência. Na Malásia, em 2010, saiu de 20º, mas por um erro estratégico da McLaren na chuva.
As outras recentes piores posições de Hamilton, como Alemanha e Hungria em 2014 ou China e Bélgica em 2016 vieram a partir de punições e nada tiveram a ver com o ritmo do seu Mercedes. Este é o pior desempenho de Lewis na Era Híbrida em classificações e o pior em 13 anos.
Entretanto, a Mercedes já previa um possível desastre. Hamilton e Russell ficaram fora do top-10 e tiveram, com o time, o pior TL3 dos prateados na Era Híbrida.