Da autoria de Mateus Steita -um engenheiro que se forja na literatura, “O bolseiro- Desafios pós formação” é o sucessor do livro “O bolseiro- A vida de um sonhador”, que tal como o título deixa adivinhar, versa a história de um estudante em busca de realizações. Ao passo que o segundo título, traz as adversidades pelas quais o autor e os co-autores vivenciaram, apresentando-se como uma exposição da verdade da realidade de milhares de pessoas pelo mundo, o livro será lançado no princípio de 2021, podendo também ser lido em russo e inglês.
Sete perguntas a Mateus Esteita
Com a obra “O bolseiro- A vida de um sonhador” deu início a carreira de escritor. Como avalia esta estreia?
A estreia no mundo da literatura superou as minhas expectativas, apesar de que tinha noção que estava a escrever sobre um assunto que interessa muito a juventude angolana.
E qual o balanço que faz sobre o impacto da obra?
Balanço super positivo, estamos na segunda edição do livro e temos tido feedback super positivo, sobre a obra e testemunhas de pessoas que foram impactadas pela mesma.
“O bolseiro- A vida de um sonhador” versou basicamente a sua experiência enquanto estudante bolseiro, o que o inspirou a escrever “O bolseiro- Desafios pós formação”?
“O bolseiro- Desafios pós formação” vai seguir a mesma linhagem do primeiro livro, onde vamos trazer experiências de estudantes bolseiros e não só, sobre os desafios que enfrentam após a formação na diáspora e em Angola.
Vamos trazer algumas dicas sobre marketing pessoal e empreendedorismo para que os estudantes enfrentem da melhor forma o mercado de trabalho.
Esta será sempre a sua linha de abordagem?
Após a formação os estudantes enfrentam vários desafios. Desde o primeiro emprego, aos longos anos de experiência profissional que se exige, a ideia do padrinho na cozinha e acima de tudo a utopia da meritocracia.
Vai optar pela publicação clássica que é o papel ou já vai adaptar-se ao digital?
Estamos nesta fase a traduzir para o inglês e o russo, o primeiro livro que disponibilizaremos em formato digital, mas este último só estará numa primeira fase no formato físico.

Vivenciou algum destes desafios que retrata?
Muitas das experiências que coloco nos livros são vividas por mim ou pelos co-autores, os dreamers, porque nós acreditamos na seguinte filosofia, “Escreva algo que vale a pena ler ou viva algo que vale a pena escrever”.
Qual é a maior lição que se pode tirar desta fase?
Nesta fase que vivemos, a nível profissional tiramos muitas lições, desde a adaptação a um mundo que mudou e que vai mudando em termos de tecnologias, forma de trabalho, estudo e até mesmo a forma de se relacionar com as outras pessoas.
É preciso ter disciplina, foco e criatividade para se sair vitorioso nesta fase pandêmica.
Sobre o autor
O seu nome já figurou em diplomas de distinções dos melhores estudantes na Rússia, esteve entre os voluntários da Brics e foi orador de fóruns juvenis líderes de países membros da mesma organização.
Após terminar a formação e construir um legado enquanto estudante de mérito, o engenheiro de “Refinação de Petróleo” e Mestre em “Segurança de Processos na indústria de Petróleo e Gás”, regressou à Angola perspectivando contribuir positivamente e, assim tem feito com brio na área que lhe compete.
Na primeira pessoa, Mateus Esteita, imortalizou num livro, estas e
outras odisseias da sua trajectória enquanto estudante bolseiro num país
vizinho. Intitulado “O Bolseiro- a vida de um sonhador”, traz toda a verdade
“nua e crua” das adversidades que teve que enfrentar desde o clima, a língua,
até a adaptação ao meio social Russo.