Depois das críticas de Mago de Sousa à Unitel, por não cumprir com o trabalho, acordado, de promoção do seu disco, é a vez de Maya Cool a juntar-se a causa, apelando aos fazedores de arte no geral a manifestarem-se a favor do colega.
Num vídeo de mais de sete minutos, Maya Cool apela a união entre os artistas, músicos em particular, ao mesmo tempo que lança várias farpas indirectas para alguns colegas e produtoras.
“Criaram-se elites musicais, ilhas de artistas e se não comungas com os pensamentos deles, não lambes botas põe-te de lado e fazem tudo para te afundar, inclusive pagar para tua música não tocar”.
“Eu pensei em deixar de cantar, do que me subjugar a pessoas que recebi em Luanda, pessoas que comiam comigo. No entanto, licenciei-me e mantive o meu equilíbrio graças a minha família”, revelou, sublinhando que vai continuar a cantar.
Realçou que a situação no país e no mundo está a mudar e com isso os que conquistaram o espaço com mérito continuarão no topo, ao contrário daqueles que andaram a comprar show e a trabalhar com as grandes empresas angolanas nos esquemas.
“Mago, sinto na pele o que estás a sentir por pensar diferente, por não lamber botas. As coisas estão a mudar, as pessoas que pensavam que tinham o rei na barriga, criaram as editoras, movimentaram muito dinheiro a custa dos músicos, vão pagar”, salientou.
Maya Cool, autor de sucessos como “Dia D”, “Te quero”, entre muitas outras, terminou apelando aos artistas a unirem-se para defenderem os seus direitos
“Deveríamos estar todos unidos, só assim seremos mais fortes. Se não nos unirmos, nunca estaremos organizados. Falamos uns dos outros (…), está na altura de parar”, acrescentou.