MCK e Kool Klever percorrem às zonas periurbanas mais afectadas pela criminalidade, delinquência e alcoolismo para partilhar, através de uma série de espectáculos, como o Rap os ajudou a contornar a problemática.
O manifesto apresentado no passado sábado na casa da Juventude (Viana) vai expandir-se para outros municípios da capital e em demais províncias. O objectivo é reeducar, reintegrar e ajudar os jovens a reflectir sobre a criminalidade.
“Queremos trazer a nossa experiência enquanto rappers e pessoas que tiveram vida dura nas periferias de Luanda, o Klever no Palanca e eu no Shabá, mas conseguimos contornar o fácil caminho da delinquência, alcoolismo e da criminalidade”, disse MCK.
Várias vozes do rap juntaram-se à causa. Os Reais Camaradas, Fat Soldiers, Leezy, Mammy- The Miss Skills, Francis e a dupla Naice Zulu e BC subiram ao palco para testemunhar o acto simbólico.
Com mais de 15 anos de colaboração, os dois rappers estão optimistas quanto ao sucesso do projecto e prometem várias surpresas para este ano. Neste momento, estão a prepar-se para o próximo encontro agendado para Maio, em Cacuaco.
Autor de quatro obras, MCK aproveitou o momento para falar à Carga sobre o estado do rap angolano. Para si, a presença de um elenco alternativo no espectáculo de sábado significa que há união e estabilidade no movimento.

“O que ganhamos na dimensão, temos estado a colher na profundidade”, considera.