Meduza escolhida para representar rappers angolanas no cypher do Dia Internacional da Mulher

A cantora angolana foi escolhida pelo seu pioneirismo no Rap ‘consciente’ em Angola e actuará ao lado de outras pioneiras de Brasil, Portugal, Moçambique, França, São Tomé e Príncipe, Cuba e Bolívia.

O show acontece no Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, e será transmitido às 23 horas de Angola ( 19 do Brasil) no YouTube Barras Maning Arretadas. A data foi escolhida para garantir visibilidade no cenário feminino do rap e contará com lançamentos de clipes sobre debates do empoderamento feminino.

À semelhança de Sharylaine, Meduza vai representar o rap feminino angolano no momento mais sublime do encontro. A cantora angolana terá 10 minutos de actuação a partir de seu estúdio.

Hefiza Ba, Meduza e Muleca XIII foram seleccionadas por causa da sua resilência e pelas vitórias conseguidas em batalhas de Mc’s, sendo que, muitas vezes, eram as únicas mulheres participantes.

França será representada por L’Originale K, por se tornar a referência do activismo pela inclusão dos autistas. Já Guiggaz M Power, de Moçambique, foi escolhida por ter criado o projecto Revolução Feminina, juntando o maior número de mulheres rappers no seu país

Carlos Mossoró, um dos mentores do projecto, revelou à Carga que para o ano sairão mais 28 músicas em datas históricas, como o 1 de Maio, por exemplo, e Meduza também fará parte, a par de vários outros debates com paticipação do conhecido sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.