A morte de Diego Armando Maradona a 25 de Novembro do ano passado, aos 60 anos, após sofrer uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, Buenos Aires, sucedeu, entende o Ministério Público argentino, porque os médicos e os cuidadores não fizeram nada para evitá-la.
As sete pessoas indiciadas pela morte do ex-futebolista, até agora acusadas de homicídio involuntário, vão responder por homicídio doloso e incorrem em penas de prisão de oito a 25 anos, referiu hoje fonte judicial.
Com esta mudança de qualificação do incidente, o Ministério Público argentino entende que a morte de Diego Maradona, não é fruto de falha profissional ou negligência da equipa clínica, mas que os médicos e os cuidadores não fizeram nada para a evitar.
De acordo com notícias, o agravamento das acusações está ligado à publicação, no início de Maio, de um relatório da perícia, que concluiu que Maradona tinha sido “abandonado à própria sorte” pela equipa de saúde, cujo tratamento “inadequado, deficiente e temerário” levou a uma agonia lenta.
O antigo futebolista do Nápolis tinha dado entrada num hospital de Buenos Aires, anémico, desidratado e deprimido, e acabou por ser operado, com sucesso, a um hematoma subdural, que foi detectado durante um ‘check-up’.