Ministra da Cultura, Turismo e Ambiente encoraja profissionais a fazerem da música o baluarte da divulgação e representação da angolanidade

Na data em que se assinala a efeméride do “Dia mundial da Música”, a cultura nacional foi enlutada, com a fatídica notícia da partida prematura do músico Jivago, vítima de doença prolongada. Para assinalar a data, a Ministra da Cultura, Turismo e Ambiente, Adjany Costa, endereçou uma nota à classe artísticas a “encorajar e ao mesmo tempo felicitar todos os músicos, associações culturais ligadas à arte musical, prestadores de serviços e similares a continuarem a fazer da cultura nacional e da música, em particular, o baluarte da divulgação e representação da angolanidade”.

O Dia Mundial a Música, foi instituído em 1975 pela Internacional Music Council — órgão fundado em 1949 pela UNESCO — a data tem servido para reunir à volta de todo o mundo várias individualidades e organismos ligados à música, com o objectivo de promover a arte musical em todos os sectores da sociedade; divulgar a diversidade musical, bem como os princípios e ideias da UNESCO, como a Paz e a Amizade entre as pessoas, a evolução das culturas e a troca de experiências entre os povos.

Na nota chegada à redação da Carga Magazine, o Ministério ressalta a historiografia nacional, em que a música esteve sempre associada a distintas fases da nossa vida sociopolítica e cultural. “A Música foi usada como instrumento de reafirmação da angolanidade no combate contra o regime colonial português; mobilizou apoios a favor dos movimentos nacionalistas angolanos e serviu para denunciar as atrocidades da guerra civil fratricida em que o país esteve envolvido durante largos anos”, lê-se.

De acordo com o mesmo Ministério, em Angola, a música é considerada como uma das disciplinas artísticas de eleição de milhares de angolanos, estando presente em todos os momentos da vida e da sociedade (quer festivo, comemorativo e celebrativo), como em cerimónias fúnebres, no trabalho e naturalmente em espaços de diversão.

Actividades essas que registaram um interregno após o surgimento da pandemia provocada pelo vírus SARS-COV-2, causando uma resseção económica, cujo sector cultural foi um dos mais afectados.

Falando à Carga, Flagelo Urbano enunciou os efeitos negativos da Covid-19 no modo como organizamos a sociedade as relações, e o visível impacto no sector artístico, positivo, incentiva a classe a “celebrar a data com o sentimento de esperança. É sempre melhor acreditar que as coisas vão melhor”. E acrescenta “A data deve igualmente servir para que os artistas dos mais variados segmentos reflictam sobre o seu papel, sobre a função social da sua arte e como ela pode servir como instrumento de resistência contra as desigualdades sociais”, na óptica do rapper, a arte e essencialmente a música devem reflectir o seu tempo. “Como podemos ser artistas e não reflectirmos o nosso tempo?”, questiona.

Após a reinvenção da forma de apresentar a reabertura das salas de eventos vai, como é natural ocorrer timidamente, dada a insegurança das pessoas. E nesta senda, Chalana Dantas, músico /produtor e Director artístico dos Duetos N´Avenida, considera que “caso sejam liberadas de forma livre a abrangente as actividades culturais, será a retoma de um ciclo, que agregado a todo o ensinamento do tempo de pandemia, dará com certeza um novo fôlego e nova visão a forma de fazer cultura, os meios ultilizados, a forma de chegar ao público e maximizar o valor dos produtos culturais”.

Por seu turno, Sandra Cordeiro lamenta o facto de que tem sido “difícil”, mas revela que no seu caso, a paciência tem sido a sua palavra de ordem.

Face a todas dificuldades, um pouco por todo o mundo, várias iniciativas culturais e não só, têm surgido para ajudar a população mundial a viver os tempos de distanciamento social. E foi nesta ordem de ideias que acções colectivas e individuais, têm vindo a provas que a alternativa pode estar no até então “marginalizado” mundo digital.

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