O actor fez uma espécie de introdução do disco, recitando um texto escrito por Big Rube da Dungeon Family. Satisfeito com o resultado confessou à Revista GQ, que “todo convite que está fora do seu habitué é divertido de fazer”. Outrossim, Morgan também disse que ao ter contacto pela primeira vez com as palavras que recitaria, percebeu que ali havia sabedoria e que ia de acordo com o que pensa e defende.
A narração de Morgan Freeman no disco de 21 Savage e Metro Boomin’s Savage Mode II, curiosamente gravado a partir de um áudio do whatsapp, foi uma grande surpresa para os ouvintes. No entanto, Freeman revelou que a “dupla improvável” foi um ajuste perfeito, explicando que esta era a oportunidade que precisava para sair da zona de conforto do “cara legal” que costuma retratar nos filmes.
“O que acontece é que se fica preso numa só posição”, afirmou Freeman. “Henry Fonda estava nele, Spencer Tracy estava nele, James Stewart estava nele, mesmo que interpretes um par de bandidos. Você realmente não quer ser lançado num molde, mas depois de alguns anos, isto acontece. Logo, todo convite que está fora do seu habitué é divertido de fazer.”
“Eu li a cópia e disse: ‘Uau, há alguma sabedoria aqui'”, disse Freeman à publicação. Ao ler o roteiro, simplificou os monólogos para os seus temas e valores centrais. “Eu acho que esta é a maneira que penso. E se a música de Savage é uma coisa de jovens, então isso é algo que eles precisam estar cientes. Então é uma coisa boa a se fazer”, reiterando que o tema de Savage Mode II não estava muito fora da sua alçada, nomeadamente interlúdios sobre as diferenças entre ser um delator e um rato.