Uma das últimas aparições do eclético pintor aconteceu em 2018, ao ser homenageado pela galeria Hall de Lima Pimentel, em Luanda, onde apresentou noventa e sete obras, durante uma exposição que ficou conhecida como “O Anjo Colorido”.
A confirmação da morte do também desenhista foi dada hoje pelo amigo e também homem das artes, Rui Nobre Garção, que, com o malogrado, trabalhou na comissão instaladora da fundação da UNAP, União Nacional dos Artistas Plásticos.
Natural de Luanda, Paulo Jazz destacava-se pelo seu cubismo “estético”. Com 54 anos de carreira, que resultaram em mais de 200 obras, o homem obteve nomeação do Centro Internacional das Civilizações Bantu (CICIBA), em 1987. Participou em exposições em Sevilha, Portugal, Jugoslávia, Brasil, etc.
Além da técnica mista, o co-fundador da UNAP era exímio em pinturas a óleo, acrílico e aguarela. Os quadros em tela, desenhos em papel e cartão fazem parte do conjunto de obras deste artista plástico que partiu aos 63 anos.