Sindika Dokolo foi o maior coleccionador de arte contemporânea de África. Foi também o maior coleccionador de obras plásticas da lusofonia. A sua morte, nesta quinta-feira, deixa um vazio à música, à dança e à arte contemporânea angolana. Mas porquê?
O empresário tinha mais de três mil obras de arte africana contemporânea. Além de coleccionador de arte angolana, promovia, pela sua fundação, a III Trienal de Luanda, um dos maiores espaços de música, dança, artes plásticas e várias outras expressões artístico-culturais.
Sua morte, ontem, aos 48 anos, por embolia pulmonar, atribuída a afogamento, em Dubai, deixa um vazio à cultura angolana, sobretudo às artes contemporâneas e à música.
No mundo lusófono das artes plásticas, Sindika Dokolo foi o mais cortejado coleccionador de arte. O empresário congolês e esposo de Isabel dos Santos coleccionava obras de arte africana desde os 15 anos, por influência do pai.
Seu acervo inclui obras de Andy Warhol, Marlene Dumas e Kendell Geers, Mestre Kapela, Mampuya entre outras peças da cultura cokwe e lunda.
Foi o responsável pela abertura do Museu da Arte Contemporânea, no Palácio de Ferro, em Luanda, através da III Trienal. Abriu fundações em vários países, incluindo Angola.